sexta-feira, 26 de junho de 2009

Novas etapas


Sempre é preciso saber quando uma etapa chega ao final...

Se insistirmos em permanecer nela mais do que o tempo necessário, perdemos a alegria e o sentido das outras etapas que precisamos viver.

Encerrando ciclos, fechando portas, terminando capítulos.

Não importa o nome que damos, o que importa é deixar no passado os momentos da vida que já se acabaram.

Foi despedida do trabalho?

Terminou uma relação?

Deixou a casa dos pais?

Partiu para viver em outro país?

A amizade tão longamente cultivada desapareceu sem explicações?

Você pode passar muito tempo se perguntando por que isso aconteceu....

Pode dizer para si mesmo que não dará mais um passo enquanto não entender as razões que levaram certas coisas, que eram tão importantes e sólidas em sua vida, serem subitamente transformadas em pó.

Mas tal atitude será um desgaste imenso para todos: seus pais, seus amigos, seus filhos, seus irmãos, todos estarão encerrando capítulos, virando a folha, seguindo adiante, e todos sofrerão ao ver que você está parado. Ninguém pode estar ao mesmo tempo no presente e no passado, nem mesmo quando tentamos entender as coisas que acontecem conosco.

O que passou não voltará: não podemos ser eternamente meninos, adolescentes tardios, filhos que se sentem culpados ou rancorosos com os pais, amantes que revivem noite e dia uma ligação com quem já foi embora e não tem a menor intenção de voltar.

As coisas passam, e o melhor que fazemos é deixar que elas realmente possam ir embora...

Por isso é tão importante (por mais doloroso que seja!) destruir recordações, mudar de casa, dar muitas coisas para orfanatos, vender ou doar os livros que tem.

Tudo neste mundo visível é uma manifestação do mundo invisível, do que está acontecendo em nosso coração... e o desfazer-se de certas lembranças significa também abrir espaço para que outras tomem o seu lugar. Deixar ir embora. Soltar. Desprender-se.

Ninguém está jogando nesta vida com cartas marcadas, portanto às vezes ganhamos, e às vezes perdemos.

Não espere que devolvam algo, não espere que reconheçam seu esforço, que descubram seu gênio, que entendam seu amor.

Pare de ligar sua televisão emocional e assistir sempre ao mesmo programa, que mostra como você sofreu com determinada perda: isso o estará apenas envenenando, e nada mais.

Não há nada mais perigoso que rompimentos amorosos que não são aceitos, promessas de emprego que não têm data marcada para começar, decisões que sempre são adiadas em nome do "momento ideal".

Antes de começar um capítulo novo, é preciso terminar o antigo: diga a si mesmo que o que passou, jamais voltará!

Lembre-se de que houve uma época em que podia viver sem aquilo, sem aquela pessoa - nada é insubstituível, um hábito não é uma necessidade.

Pode parecer óbvio, pode mesmo ser difícil, mas é muito importante.

Encerrando ciclos.

Não por causa do orgulho, por incapacidade, ou por soberba, mas porque simplesmente aquilo já não se encaixa mais na sua vida.

Feche a porta, mude o disco, limpe a casa, sacuda a poeira.

Deixe de ser quem era, e se transforme em quem é.

Torna-te uma pessoa melhor e assegura-te de que sabes bem quem és tu próprio, antes de conheceres alguém e de esperares que ele veja quem tu és...

E lembra-te: Tudo o que chega, chega sempre por alguma razão"

Fernando Pessoa (Cláudia Moura)

domingo, 7 de junho de 2009

SONETO LXXXVIII



Quando me tratas mau e, desprezado,
Sinto que o meu valor vês com desdém,
Lutando contra mim, fico a teu lado
E, inda perjuro, provo que és um bem.
Conhecendo melhor meus próprios erros,
A te apoiar te ponho a par da história
De ocultas faltas, onde estou enfermo;
Então, ao me perder, tens toda a glória.
Mas lucro também tiro desse ofício:
Curvando sobre ti amor tamanho,
Mal que me faço me traz benefício,
Pois o que ganhas duas vezes ganho.
Assim é o meu amor e a ti o reporto:
Por ti todas as culpas eu suporto.

terça-feira, 2 de junho de 2009

SOLO TÚ



Mi Historia Entre Tus Dedos
Ana Carolina




Yo pienso que, no son tan inútiles, las noches
que te dí
Te marchas y que, yo no intento discutirtelo, lo sabes y lo sé.

Al menos quédate solo esta noche
Prometo no tocarte estás segura
Tal vez es que me voy sintiendo solo,
Porque conozco esa sonrisa, tan definitiva
Tu sonrisa que a mi mismo
Me abrió tu paraiso.

Se dice que, con cada hombre, hay una como tú, pero mi sitio
(luego)
Lo ocuparás con alguno, igual que yo, mejor, lo dudo

Por qué esta vez agachas la mirada
Me pides que sigamos siendo amigos amigos
Para que maldita sea
A un amigo lo perdono, pero a tí te amo
Pueden parecer vanales, mis institntos naturales

Hay una cosa que yo no te dicho aún
Que mis problemas sabes que se llaman tú
Solo por eso tu me vez hacerme el duro
Para sentirme un poquito más seguro

Y si no quieres ni decir en que he fallado
Recuerda que también a tí te he perdonado
En cambio tú dices lo siento no te quiero
Y te me vas con esta historia entre tus dedos

Que vas a hacer, busca una excusa y luego márchate
Porque de mí, no debieras preocuparte, no debes provocarme

Que yo te escribiré un par de canciones
Tratando de ocultar mis emociones
Pensando, pero poco en las palabras
Y hablaré de la sonrisa, tan definitiva
Tu sonrisa que a mi mismo
Me abrió tu paraiso
Hay una cosa que yo no te dicho aún
Que mis problemas sabes que se llaman tú
...